“É preciso acabar com o círculo vicioso
de impunidade”, diz a alta comissária da ONU
Veja iniciativas de apoio a causa ao redor do mundo
Nesta segunda-feira (25) é comemorado o Dia Internacional da Não
Violência contra a Mulher e várias personalidades e marcas estão
participando de alguma forma. Entre as famosas que participaram da
iniciativa estão a presidente Dilma Rousseff, que publicou uma mensagem em seu perfil oficial do Twitter: "A
violência contra a mulher envergonha uma sociedade que, infelizmente,
ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do ‘mais
forte’ contra a mulher apenas pelo fato de ser mulher”.
O site da Marie Claire Espanha também mencionou o assunto, com destaque para iniciativas de marcas de moda pela data,
como Stella McCartney, que criou um logotipo que será distribuído entre
os clientes da Kering. A alta comissária das Nações Unidas para os
Diretos Humanos, Navi Pillay, deu uma declaração oficial no site da ONU:
"Esta violência está embasada em normas profundamente enraizadas
socialmente, as quais só reconhecem o valor das mulheres a
partir de noções discriminatórias de castidade e “honra” e é
frequentemente usada para controlar e humilhar não apenas as vítimas,
mas também suas famílias e comunidades". Para Navi, “é essencial
desafiar estas noções, que comumente permeiam o sistema de justiça, o
qual resulta em um círculo vicioso de impunidade e maior violência.”
Para ler a nota completa do orgão, clique aqui.
A data é celebrada em 25 de novembro porque no dia 25 do mesmo mês, em
1961, três irmãs ativistas, Pátria, Minerva e Maria Teresa Mibal, foram
assassinadas pela ditadura na República Dominicana.
É preciso acabar com o círculo vicioso de impunidade
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