Stand up paddle, prática queridinha das famosas, ajuda a fortalecer os músculos
Ficar
de pé numa prancha de mais de três metros de comprimento e remar em
direção ao horizonte nas águas do Rio. O stand up paddle, ou
simplesmente SUP, virou febre nas praias e conquistou atrizes como
Daniele Suzuki, Carolina Dieckmann e Fernanda Paes Leme, a top Izabel
Goulart, e a cantora internacional Rihanna, que se rendeu ao esporte nas
águas cariocas em sua passagem pelo Brasil. Muito mais do que subir no
pranchão e posar para foto para postar nas redes sociais, quem pratica
une benefícios ao corpo e à mente.
- O SUP trabalha muitos músculos de uma só vez: trapézio, costas, oblíquos, laterais, quadríceps, glúteo, abdômen... Mas o mais importante é que faz muito bem para a cabeça, é uma espécie de terapia, uma oportunidade de estar consigo mesmo e com a natureza - afirma o mestre em stand up paddle da Jet Barra, Rubinho dos Santos, que recomenda a atividade para todas as idades: - Minha mãe tem 85 anos e pratica. Não há limitações.
E também não há mistério para remar sobre a prancha. Remadora de primeira viagem, a inspetora penitenciária Cristiane Santos, de 40 anos, tirou de letra o trajeto entre o Quebra-Mar e a Ilha Tijuquinha, que pode ser vista da areia da Praia da Barra.
- Nunca tinha subido nem numa pranchinha de isopor. Achei que fosse ser muito difícil, mas logo peguei o jeito - comemora a moradora da Barra.
Além do remo
Ficar de pé no pranchão pode não ser tão difícil, mas uma outra modalidade de stand up, que também rende belas fotos, chama atenção nas redes sociais: o SUP yoga. Praticado em águas calmas e com pouco vento, a modalidade leva as posições da yoga para cima da prancha. “Para fazer o SUP yoga, é bom ter uma noção básica da yoga convencional, embora também seja possível iniciar no pranchão uma pessoa que nunca tenha feito yoga”, opina Isabela Vorcaro, que, aos sábados pela manhã, se desfaz do papel de nutricionista e incorpora a professora de yoga, no Quebra-Mar. “Precisa ser feito num lugar de muito pouco vento e águas tranquilas, como um canal, ou lagoa. Quanto mais tempo a pessoa segura na posição, mais ela desenvolve a musculatura, de dentro para fora. Chamo isso de SUP yoga fit. A pessoa fica mais esguia, consciente do corpo e mais zen”, completa Isabela.
Veja outros depoimentos:
Cristiane Santos, inspetora penitenciária, de 40 anos, da Barra
“Fui atrás do esporte porque um amigo meu emagreceu uns 20 quilos, desde que começou a fazer stand up. Isso despertou minha atenção. Além disso, queria manter o corpo com um esporte prazeroso. Por causa da minha profissão, também preciso estar em forma. Sem contar que o SUP, pelo contato com a natureza, tira aquele peso de um dia estressante de trabalho. Para ficar de pé na primeira aula, sentei na prancha primeiro, depois ajoelhei e, por fim, me levantei. No fim da travessia de ida e volta até as Ilhas Tijucas, eu estava morta de cansaço. A ida foi tranquila, porque o vento não atrapalhou. Mas na volta, na entrada do canal da Barra, estava ventando muito e tive que remar contra a maré. A aula teve esse momento de aventura. Mas foi seguro, já que a prancha não virava toda hora. O corpo ficou dolorido, mas valeu a pena.”
Dicas do Especialista
O stand up paddle é um esporte democrático — aceita de crianças a idosos e de magrinhos a gordinhos —, mas algumas regras são importantes para começar a remar sem problemas. “Como qualquer atividade, é importante fazer um exame prévio para ver se a pessoa tem condições de praticar o esporte. Depois disso, o ideal é fazer aulas antes de comprar sua própria prancha. Pode começar por uma lagoa, onde a água é mais calma, e depois seguir para o mar, mas sempre com orientação. O instrutor é a melhor pessoa para indicar a prancha, já que o tamanho dela é de acordo com o peso e a altura do praticante. Ela também influencia no desempenho, ou seja, quanto maior a prancha, maior o conforto e a estabilidade, e, quanto menor, maior a instabilidade e melhor para fazer manobras", ensina o mestre Rubinho.
Onde praticar:
Jet Barra Quebra-Mar — Praia da Barra da Tijuca (7839-4012). Aulas todos os dias, com uma hora de duração, das 7h às 19h. R$ 120 (aula com aluguel de prancha) e R$ 80 (aluguel de prancha).
Stand Up Paddle Rio Em frente à Rua Garcia D’ávila, altura do posto 10, Praia de Ipanema (98293-8483). Aulas de quarta-feira a domingo, com uma hora de duração, das 7h30m às 18h. R$ 60 (aula com aluguel de prancha) e R$ 50 (aluguel de prancha).
Todaro Surf Wear Praias de Itacoatiara, Itaipu e Camboinhas, em Niterói, dependendo das condições do mar (97961-2116). Aulas sábados e domingos, com uma hora de duração, das 7h às 18h. R$ 60 (aula com aluguel de prancha) e R$ 50 (aluguel de prancha).
Rico Surf Praia da Macumba (Rico Point) — Recreio dos Bandeirantes (2438-4096). Aulas de uma hora de duração, com agendamento. R$ 100 (aula com aluguel de prancha) e R$ 50 (aluguel de prancha).
Stand Rio Posto 3 da Praia do Flamengo, altura do posto da Salvamar, Corpo de Bombeiros (7858-1341). Aulas com uma hora de duração, de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, e aos sábados e domingos, das 7h às 12h e das 16h às 19h. R$ 50 (aula com aluguel de prancha ou somente aluguel de prancha).
- O SUP trabalha muitos músculos de uma só vez: trapézio, costas, oblíquos, laterais, quadríceps, glúteo, abdômen... Mas o mais importante é que faz muito bem para a cabeça, é uma espécie de terapia, uma oportunidade de estar consigo mesmo e com a natureza - afirma o mestre em stand up paddle da Jet Barra, Rubinho dos Santos, que recomenda a atividade para todas as idades: - Minha mãe tem 85 anos e pratica. Não há limitações.
E também não há mistério para remar sobre a prancha. Remadora de primeira viagem, a inspetora penitenciária Cristiane Santos, de 40 anos, tirou de letra o trajeto entre o Quebra-Mar e a Ilha Tijuquinha, que pode ser vista da areia da Praia da Barra.
- Nunca tinha subido nem numa pranchinha de isopor. Achei que fosse ser muito difícil, mas logo peguei o jeito - comemora a moradora da Barra.
Além do remo
Ficar de pé no pranchão pode não ser tão difícil, mas uma outra modalidade de stand up, que também rende belas fotos, chama atenção nas redes sociais: o SUP yoga. Praticado em águas calmas e com pouco vento, a modalidade leva as posições da yoga para cima da prancha. “Para fazer o SUP yoga, é bom ter uma noção básica da yoga convencional, embora também seja possível iniciar no pranchão uma pessoa que nunca tenha feito yoga”, opina Isabela Vorcaro, que, aos sábados pela manhã, se desfaz do papel de nutricionista e incorpora a professora de yoga, no Quebra-Mar. “Precisa ser feito num lugar de muito pouco vento e águas tranquilas, como um canal, ou lagoa. Quanto mais tempo a pessoa segura na posição, mais ela desenvolve a musculatura, de dentro para fora. Chamo isso de SUP yoga fit. A pessoa fica mais esguia, consciente do corpo e mais zen”, completa Isabela.
Veja outros depoimentos:
Cristiane Santos, inspetora penitenciária, de 40 anos, da Barra
“Fui atrás do esporte porque um amigo meu emagreceu uns 20 quilos, desde que começou a fazer stand up. Isso despertou minha atenção. Além disso, queria manter o corpo com um esporte prazeroso. Por causa da minha profissão, também preciso estar em forma. Sem contar que o SUP, pelo contato com a natureza, tira aquele peso de um dia estressante de trabalho. Para ficar de pé na primeira aula, sentei na prancha primeiro, depois ajoelhei e, por fim, me levantei. No fim da travessia de ida e volta até as Ilhas Tijucas, eu estava morta de cansaço. A ida foi tranquila, porque o vento não atrapalhou. Mas na volta, na entrada do canal da Barra, estava ventando muito e tive que remar contra a maré. A aula teve esse momento de aventura. Mas foi seguro, já que a prancha não virava toda hora. O corpo ficou dolorido, mas valeu a pena.”
Dicas do Especialista
O stand up paddle é um esporte democrático — aceita de crianças a idosos e de magrinhos a gordinhos —, mas algumas regras são importantes para começar a remar sem problemas. “Como qualquer atividade, é importante fazer um exame prévio para ver se a pessoa tem condições de praticar o esporte. Depois disso, o ideal é fazer aulas antes de comprar sua própria prancha. Pode começar por uma lagoa, onde a água é mais calma, e depois seguir para o mar, mas sempre com orientação. O instrutor é a melhor pessoa para indicar a prancha, já que o tamanho dela é de acordo com o peso e a altura do praticante. Ela também influencia no desempenho, ou seja, quanto maior a prancha, maior o conforto e a estabilidade, e, quanto menor, maior a instabilidade e melhor para fazer manobras", ensina o mestre Rubinho.
Onde praticar:
Jet Barra Quebra-Mar — Praia da Barra da Tijuca (7839-4012). Aulas todos os dias, com uma hora de duração, das 7h às 19h. R$ 120 (aula com aluguel de prancha) e R$ 80 (aluguel de prancha).
Stand Up Paddle Rio Em frente à Rua Garcia D’ávila, altura do posto 10, Praia de Ipanema (98293-8483). Aulas de quarta-feira a domingo, com uma hora de duração, das 7h30m às 18h. R$ 60 (aula com aluguel de prancha) e R$ 50 (aluguel de prancha).
Todaro Surf Wear Praias de Itacoatiara, Itaipu e Camboinhas, em Niterói, dependendo das condições do mar (97961-2116). Aulas sábados e domingos, com uma hora de duração, das 7h às 18h. R$ 60 (aula com aluguel de prancha) e R$ 50 (aluguel de prancha).
Rico Surf Praia da Macumba (Rico Point) — Recreio dos Bandeirantes (2438-4096). Aulas de uma hora de duração, com agendamento. R$ 100 (aula com aluguel de prancha) e R$ 50 (aluguel de prancha).
Stand Rio Posto 3 da Praia do Flamengo, altura do posto da Salvamar, Corpo de Bombeiros (7858-1341). Aulas com uma hora de duração, de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, e aos sábados e domingos, das 7h às 12h e das 16h às 19h. R$ 50 (aula com aluguel de prancha ou somente aluguel de prancha).
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