Queda de desejo sexual pode estar ligada à aumento da prolactina Foto: Marcelo Theobald / Extra
Condição
comum, mas às vezes pouco investigada pelos médicos, a
hiperprolactinemia — aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue
— é uma das causas da diminuição da libido e da fertilidade. O problema
afeta os dois sexos, sendo mais frequente entre mulheres.
Produzida
pela glândula hipófise, a prolactina atua principalmente na produção do
leite materno e na amamentação. Também tem funções no sistema
imunológico, embora não sejam essenciais.
Assim, é natural o
aumento dos níveis do hormônio nas mulheres no fim da gestação e no
pós-parto. Alterações fora desse período, para elas, e em qualquer fase
da vida para homens é sinal de problema. Consideram-se normais taxas
entre 2 e 23,3ng/mL de sangue no organismo feminino e entre 2 e 15.2
ng/mL no organismo masculino.
— O aumento da prolactina inibe os
hormônios que estimulam as glândulas sexuais (testículos e ovários).
Mulheres vão ter irregularidade no ciclo menstrual e problemas na
produção de leite. Nos homens, pode dar impotência. Já a queda da libido
e da fertilidade atinge os dois sexos — diz a endocrinologista Nina
Musolino, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia.
— Cerca de 10% a 15% das mulheres que sofrem de
oligomenorreia (menstruações com intervalos superiores a 45 dias) têm
hiperprolactinemia — afirma o fertileuta, ginecologista e obstetra Paulo
Gallo, diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or e
professor de ginecologia da Uerj.
Aumento de hormônio pode levar à queda da libido em mulheres e homens
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